Depois de dominar o mercado de MP3 players com o iPod e revolucionar a telefonia com o iPhone, a Apple aposta no mercado de tablets com o iPad.
O iPad é um “iPhone gigante”, mas não tem funções de celular, embora possa ser usado para chamadas por meio da internet (com uso de programas VoIP). O aparelho navega na internet por meio de conexões sem fio (Wi-Fi e 3G). Ele também traz conexão Bluetooth para se comunicar com periféricos, como teclados e webcams sem fio.
Ele traz a consagrada interface do iPhone, que faz excelente uso da tela touchscreen. Também roda todos os programas feitos para iPhone no tamanho natural ou em tela cheia. Assim, ele já nasce com milhares de programas para expandir as funções originais do aparelho.
O tablet também funciona como leitor de e-books e suporta o formato aberto ePub, além de livros vendidos na nova loja iBook Store. Por ter uma tela maior, o iPad também é uma boa opção para os games criados originalmente para iPhone. Além disso, o modelo 3G permitirá navegação GPS com Google Maps.
Embora seja uma tecnologia revolucionária, o iPad possui quatro pontos fracos, o primeiro é a falta de suporte à tecnologia Flash, muito usada em animações de sites e transmissão de vídeo na web. O segundo ponto é a falta de uma webcam. O terceiro ponto fraco é a falta do “multitasking”, termo que denomina a capacidade de rodar vários programas ao mesmo tempo. Na maioria das situações, o iPad roda apenas um programa de cada vez. Ou seja, se estiver vendo um vídeo e quiser abrir um documento de texto, o usuário tem que fechar o tocador de vídeo para poder abrir o programa de texto. Apenas alguns programas básicos podem ser executados simultaneamente.
Finalmente, o iPad não traz entradas para equipamentos USB ou para cartões SD. Por isso, para conectar qualquer periférico o usuário terá que adquirir adaptadores, vendidos separadamente.